Mal sentiam o corpo dormente do Mane retido no mais infinito dos seus devaneios adormecidos, levantavam-se das camas. No entanto, elas atraiçoavam-nos. Chiavam auditivamente. O irmão mais velho manda por ordem no quarto. Apenas ele e a Maria é que iriam à sala. Trémula, levanta-se. Sossega a irmã Alice. Eu já volto. Depositando, de seguida, um beijo no cabelo encaracolado. O irmão, franzino e de cabelo ralo, empalidecera de morte. O corpo da mãe sem reacção sentenciava uma possível orfandade. Não. As lágrimas já escorriam pelas bochechas. Ó parvo, a mãe está apenas desmaiada. O rapaz fingia que era da clareada proveniente do Pretomax as lágrimas enquanto que a magricelas da irmã com um pano molhado em água morna retira o sangue seco da cara de sua mãe. Um rosto ainda delicado e suave. Apenas duas rugas se notava na sua estreita testa. O irmão por respeito à mãe afastou-se. Deixou que a irmã lhe retirasse a roupa que a envolvi e a substituísse por uma camisa imaculada sem nunca retirar o pano húmido da testa escaldante. Se ela não acordar até o amanhecer, levamo-la ao médico. Tal como das outras vezes não foi preciso importuno incomodo. Ao primeiro raio de sol a mãe acordara com terríveis dores pelo corpo todo. Com ajuda do João lá se deitou por fim ao lado do marido na cama onde lhe era exigido como seu papel de esposa. Por míseros desfrutou do colchão até o ressonar profundo estancar. Tinha acordado o bêbado.
Obrigada pela placa :)